quinta-feira, 20 de maio de 2010

Um breve interlúdio

Contamos nossa existência em anos. Decidi contar a minha em dias, pura e simples-mente em dias. É mera matemática, assim descobri que já passei dos meus 20.100 dias.
Anos, meses, dias, verões ou primaveras, não têm importância. No final são apenas números.
O que não consigo enumerar são as conversas interessantes e divertidas, os momentos felizes que tive, pois foram tantos. Consigo lembrar de alguns.

A felicidade que sinto vem de vários momentos seja a lembrança de um simples sorriso ou de um solitário momento de contemplação. Da lembrança de uma velha conversa ou de uma canção.
Essa alegria tem várias fontes.

Em 20.100 dias de vida conheci também a tristeza e a dor, afinal são experiências da vida.
Dizer que a vida é prazer e sofrimento é o mesmo que dizer que o dia é dividido em 12 horas de luz e outras 12 para a noite. Porém se estiver na Antártica perceberá que a noite é mais longa que o dia durante a maior parte do ano.
A vida é conjunto de experiências, um aprendizado para a evolução interna. Basta estar atento aos sinais. Mais do que estar atento é querer essa evolução.

Em 2000 anos de humanidade sucederam-se evoluções e revoluções.
Das selvas para as cidades, do uso da pedra para o uso do metal, das terras além-mar para as estrelas.
Como evoluímos tanto tecnologicamente e tão pouco humanisticamente!

20.100 dias de existência e vida é tão breve...
Neste mundo.

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