sábado, 18 de setembro de 2010

Ninguém é uma ilha II

 Às vezes imaginamos se há alguém com as mesmas idéias que as nossas, por mais estranhas que sejam.   Em relação aos políticos sentimentos e idéias não faltam. Eis que o artista plástico recifense Gil Vicente resolveu expressar sua vontade de "matar" alguns políticos.


Reproduzindo:


Artista ‘mata’ líderes políticos

O recifense Gil Vicente promete polêmica na Bienal de São Paulo com obras em que aparece atacando personalidades



Rio - Você já teve vontade de matar algum político? Ou um famoso? Ou mesmo um religioso? O artista plástico recifense Gil Vicente já, e fez questão de não esconder o desejo. Ele mostra para todo mundo, na exposição “Inimigos” que estará na 29ª Bienal de São Paulo. Na mostra, o artista se retratou matando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-presidente Fernando Henrique, o Papa Bento XVI e o americano George Bush, entre outros. A Bienal começa dia 25.



Gil Vicente reproduz a própria imagem assassinando FH, o ex-premier de Israel Ariel Sharon, o papa Bento XVI e o presidente Lula. O artista diz que a fome é mais chocante que suas obras | Foto: FolhaPress

Assim que as fotos foram divulgadas em jornais, a polêmica começou. “Muita gente ligou nos jornais pedindo para cancelar a assinatura, dizendo que não tinha assinatura para seus filhos verem aquilo. Mas e a miséria e fome nas ruas, os filhos podem ver?”, desabafou o artista plástico. “Muito mais chocante que minhas ilustrações é a imagem de uma pessoa que não tem o que comer.” Nas ruas, as pessoas ficaram chocadas, mas a maioria apoiou Gil. “Eu faria igual. É muito roubo e corrupção. Vai dar polêmica. O povo vai cair em cima!”, disse o empresário Carlos Watanabe.

Tomara que chegue ao Rio.  Mas será que a grande mídia ira anunciar?

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Eventos na Geografia. Seminário

III SEMINÁRIO NACIONAL
METRÓPOLE: GOVERNO, SOCIEDADE E TERRITÓRIO
II COLÓQUIO INTERNACIONAL METRÓPOLES EM PERSPECTIVA

TERRITÓRIO USADO E CARTOGRAFIA DA AÇÃO: POR UM GESTÃO URBANO-METROPOLITANA

De 1 a 3 de Dezembro de 2010


Local: Faculdade de Formação de Professores - UERJ -
Rua Francisco Portela 1450 – Patronato – UERJ – São Gonçalo – Rio de Jane
site: http://www.cepuerj.uerj.br/eventos


Apresentação

O III Seminário Nacional “Metrópole, Governo, Sociedade e Território” estará dedicado ao debate de novas orientações conceituais e diretrizes teórico-metodológicas que hoje reconstroem a análise da dinâmica metropolitana. Trata-se, fundamentalmente, dos desafios relacionados ao reconhecimento da complexa relação entre sociedade, Estado e território, em seus vínculos com a urbanidade. Como bem sabemos, a questão metropolitana confunde-se com a questão nacional. Por esta razão, sobre a influência direta de variações nas conjunturas políticas, econômicas e sócio-culturais, redesenham-se novos projetos de gestão da  sociedade e do território. Assim, junto com a  consolidação democrática, conformam outros determinantes da ultima fase do capitalismo, portadora de profundas  contradições entre desenvolvimento econômico e  desenvolvimento social; entre avanço técnico-industrial e precarização da vida coletiva; entre multiplicação dos mecanismos de controle social e reinvenção de “insurgências” e da afirmação de novos movimentos sociais  

Nesse contexto propomos o estudo das categorias do  Território Usado proposto inicialmente por Milton Santos e a Cartografia da ação Social que demonstra grande potencial de análise do cotidiano da metrópole. 

Aprendemos com Milton Santos que “Território Usado” indica a necessidade de que, no estudo do território, sejam consideradas as múltiplas formas de manifestação do poder; a co-presença de agentes econômicos e sujeitos sociais e, assim, práticas, projetos e utopias que conformam o cotidiano e produzem o futuro. Neste sentido, essa categoria refere-se às relações de poder, as lutas e conflitos estabelecidos pelos agentes no uso do território. Pensar a metrópole como lugar da disputa, do território usado, da luta por vários agentes, significa reconhecer novas leituras, insurgências e o significado do “espaço banal” como lugar de todos. 

Por outro lado, “Cartografia da ação” em associação com o conceito de micro conjuntura urbana, a abertura da pesquisa para a pluralidade das formas e sentidos da ação social, incluindo a manifestação de valores culturais, a construção de identidades coletivas e o desvendamento de racionalidades alternativas. Trata-se, sem dúvida da valorização de uma outra cartografia, aquela que reconheça as trajetórias sociais, as lutas políticas, os protestos, a leitura do território do espaço banal, cartografias insurgentes, rebeldes, do cotidiano, 
buscas libertárias.  


Eixos temáticos 

1. Território usado, Modernização e forças instituintes  
2.  Experiência e vida metropolitana: identidades sociais / identidades políticas 
3. Movimentos e movimentos sociais: cartografias das ações libertárias 
4. Gestão urbano-metropolitana: imaginários dominantes e racionalidades alternativas 

II COLÓQUIO INTERNACIONAL SOBRE METRÓPOLES EM PERSPECTIVAS  

Apresentação 

A face internacional do seminário tem por principais objetivos:
(i) – valorizar a escala da América Latina 
como epicentro de esforços dirigidos à reinvenção da democracia e a compreensão das cartografias rebeldes; 
(ii) – – reconhecer processos que, incidentes nas metrópoles brasileiras, transcendem a escala nacional; (iii) 
permitir, através de exercícios de análise comparativa, a identificação de processos que particularizam e singularizam a experiência urbana brasileira. 
  
Informação complementar 

Prevê-se, além de conferência e mesas redondas, organização de grupos de trabalho (GT) e painéis; apresentação de filmes e, exposição de fotografias  e de outros materiais audiovisuais relacionados à vida metropolitana; lançamento e venda de livros.  

Publico alvo: gestores, professores universitários, pesquisadores, estudantes de graduação e pós-graduação, 
professores da educação básica, técnicos, representantes e ativistas de movimentos sociais.  

INSCRIÇÃO:  no evento por meio de inscrição de formulário no site do Cepuerj,