domingo, 15 de agosto de 2010

O tecnomundo nosso de cada dia II

 O Hospital das Clínicas de São Paulo abriu 15 novas vagas para adolescentes viciados em internet.


Matéria publicada na Info Online.  Veja se você se encaixa.


São considerados sintomas de dependência o sentimento de depressão e angústia quando o paciente é impossibilitado de usar a web e a dificuldade em determinar limites para o uso da web ao longo do dia.

Antes de candidatar-se para participar do tratamento, o usuário precisa verificar o seu nível de dependência por meio de um teste online oferecido pelo Hospital das Clínicas.

Link do teste:
http://www.dependenciadeinternet.com.br/

O tecnomundo nosso de cada dia


“Não compre  e não alugue. Feito de fã para fã”.


Quem  tem o costume de assistir desenhos animados japoneses baixados pela Internet  ou comprados no camelô já deve visto, durante a pausa, mensagens como “Não compre ou alugue anime” ou “Feito de fã para fã”.   Em algumas HQ escaneadas, os scans, também possuem mensagem similar.

A guerra aos blogs e fóruns que oferecem scans, animes e filmes segue-se ferrenha. Muitos blogs foram deletados, outros transferem o seu conteúdo para servidores estrangeiros .  A disponibilidade desses  materiais de forma gratuita, que é confundida ou rotulada como  pirataria, já teve até pedido diplomático contrário.

Em 2009 o primeiro-ministro do Japão pediu endurecimento à pirataria de animes e mangas, boa parte tendo como destino o EUA.   O EUA  é duro relação  aos copyrights.

As noticias de processos contra sites de torrents como o Piratebay ou a usuários que baixam ou disponibilizam músicas no formato mp3, trazem temor aos que usam a rede informacional.   Baixar qualquer conteúdo e compartilhá-lo sem cobrar é pirataria?
O que diz a lei de Direitos Autorais?  Afinal  acessar o conteúdo de língua estrangeira, exemplo uma HQ belga que comercialmente não será publicada por  não interessar as editoras brasileiras, não seria uma forma de inclusão?

 Pelo que se sabe, tantos os fansubs, blogs e fóruns tanto de scans, filmes e animes não cobram um centavo pelo trabalho de diagramação, edição e tradução.  Ok. Pedir doação para manter o site ou servidor é plausível em comparação ao esforço feito por eles. Há membros que compram  edições em papel, escaneam e põem na rede.   Onde está a pirataria?

A pirataria ocorre quando se comercializa um produto de outrem sem licenciamento. 
No Canadá é assim: quando alguém baixa um desenho ou música e deixa em seu computador e somente ele o usa para seu entertenimento não é e mesmo que ele passe passe para outra pessoa e não haja valores monetários envolvidos, também não é.  Mas, a partir do momento em que se vende, aí sim é configurado como ato  pirata.

A discussão vai longe e ainda há muitos pormenores que devemos atentar.   Dê uma olhadinha nas mensagens de abertura  dos dvd que você tem em casa, independente de onde tenha comprado.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Pilares Flutuantes

A BREVIDADE DA VIDA

Quanto tempo dura  uma vida?  Responda quem souber, mas tenha a certeza que qualquer resposta positiva será incorreta.
Que tempo vivemos? O tempo do Criador ou o tempo do homem com suas máquinas?
As pessoas reclamam que não tem tempo, sempre há tarefas e prazos quase no limite.   

Tempos modernos.
A pós-modernidade trouxe a palavra compressão do tempo-espaço.  Entre  os autores que escreveram sobre a pós-modernidade podemos citar o geográfo David Harvey: 
"À medida que o espaço se encolhe para se tornar uma aldeia "global" de telecomunicações e uma "espaçonave planetária" de interdependências econômicas e ecológicas __ para usar apenas duas imagens familiares e cotidianas __ e à medida em que os horizontes temporais se encurtam até ao ponto em que o presente e tudo que existe, temos que aprender a lidar com um sentimento avassalador de compressão de nossos mundos espaciais e temporais". (Harvey, 1989, p. 240).

É o tempo das técnicas e das redes; o desenvolvimento da humanidade rumo ao futuro incerto. 
As preocupações com a duração dos recursos naturais do planeta servem com peças na engrenagem de um relógio.  Precisamos de algo para sinalizar a existência.
Mas esse é outro tempo.