terça-feira, 10 de agosto de 2010

Pilares Flutuantes

A BREVIDADE DA VIDA

Quanto tempo dura  uma vida?  Responda quem souber, mas tenha a certeza que qualquer resposta positiva será incorreta.
Que tempo vivemos? O tempo do Criador ou o tempo do homem com suas máquinas?
As pessoas reclamam que não tem tempo, sempre há tarefas e prazos quase no limite.   

Tempos modernos.
A pós-modernidade trouxe a palavra compressão do tempo-espaço.  Entre  os autores que escreveram sobre a pós-modernidade podemos citar o geográfo David Harvey: 
"À medida que o espaço se encolhe para se tornar uma aldeia "global" de telecomunicações e uma "espaçonave planetária" de interdependências econômicas e ecológicas __ para usar apenas duas imagens familiares e cotidianas __ e à medida em que os horizontes temporais se encurtam até ao ponto em que o presente e tudo que existe, temos que aprender a lidar com um sentimento avassalador de compressão de nossos mundos espaciais e temporais". (Harvey, 1989, p. 240).

É o tempo das técnicas e das redes; o desenvolvimento da humanidade rumo ao futuro incerto. 
As preocupações com a duração dos recursos naturais do planeta servem com peças na engrenagem de um relógio.  Precisamos de algo para sinalizar a existência.
Mas esse é outro tempo.

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